A falta de legislação específica contribui para os índices: alarmantes R$ 6,1 bilhões em prejuízos causados por assaltantes de carga de 2011 a 2016. O débito gerado pelos roubos foi 5,1 vezes superior ao investimento para a modernização do sistema penitenciário anunciado pelo Governo Federal ao fim de 2016. Os números contribuíram para a aparição do Brasil como oitavo dos 57 países mais perigosos para o transporte de cargas. Os acidentes nas estradas também não ficam para trás.
Investir em treinamento para motoristas é uma necessidade crescente nesse cenário. O despreparo de quem realiza o transporte das mercadorias pode custar caro: se o motorista não escolhe as melhores rotas, se não conhece os pontos de risco e não sabe fazer paradas seguras, está sujeito a entrar para as estatísticas.
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A capacitação do time de colaboradores merece atenção especial por parte dos empreendedores quando o assunto é a prevenção ao roubo de cargas e aos acidentes. Afinal, quem está na linha de frente no processo de entrega é que poderá intervir para evitar os imprevistos.
Um roubo de carga pode acontecer, até mesmo, antes de a mercadoria deixar o estoque da empresa, caso sua corporação não invista na impenetrabilidade de seus armazéns. No entanto, os imprevistos mais prejudiciais à companhia são os que acontecem durante o last mile.
Entrega last mile é o termo que se refere ao momento em que a encomenda sai, enfim, do centro de distribuição da empresa para chegar ao destinatário. A etapa de última milha concentra até 30% das despesas com transporte da empresa, segundo as estimativas. Por isso, vale apostar nas melhores dicas para contornar as adversidades no processo!
No caso de um roubo de carga, o alvo mais suscetível à ação criminosa é o motorista da transportadora. Considerando o quanto esses colaboradores estão ameaçados pela criminalidade nas estradas, a melhor aposta da empresa é treiná-los para que evitem essa desagradável situação ou passem por ela com o mínimo de prejuízo emocional.
A equipe precisa ouvir, de seu gestor, as orientações de como agir caso um assalto aconteça. Reagir nunca é uma boa alternativa, e o motorista não deve apresentar resistência. Ainda que os rombos financeiros causados pelo roubo sejam graves, eles não se comparam à perda de um membro da equipe por resistência ao assalto.
O roubo de cargas pode ser não uma atitude de impulso, mas um crime premeditado. Isso significa que alguns bandidos escolhem e estudam seus alvos. O grupo criminoso assiste aos deslocamentos dos motoristas e conhece seus trajetos.
Para não se render à emboscada, o melhor é variar as rotas utilizadas. Essa ação, que parece tão simples, pode tapear um roubo, assegurando a segurança da mercadoria e do veículo e a saúde do motorista.
Seja para evitar um roubo, seja para prevenir um acidente, o conhecimento é o maior aliado. Quando o motorista está ciente dos riscos presentes na estrada que faz parte de sua rota de entrega, torna-se mais prudente.
Se, ao sair para a entrega, o colaborador já sabe que uma rodovia é mal sinalizada, tem baixa iluminação ou altos índices de assalto, é mais fácil se prevenir. Os alertas devem fazer parte do treinamento para motoristas oferecido à equipe.
O transportador tende a estar sozinho ao volante ao realizar os fretes. Por isso, é ele quem deve ser estimulado a aplicar a direção defensiva. Isso significa que a empresa precisa passar informações relevantes ao colaborador para que ele seja capaz de aguçar sua percepção e administrar as situações de risco.
Enquanto estiver estacionado, por exemplo, o motorista deve evitar conversas sobre os produtos que está levando e sobre a rota que vai seguir. Se for pernoitar, é importante travar o veículo e dormir fora dele. O tanque deve estar sempre cheio durante as viagens e as caronas não devem acontecer.
Viu como o treinamento para motoristas pode ajudar a evitar roubos e acidentes? Para contar com uma parceira e receber as melhores dicas, entre em contato com a SoloBrasil!