A atividade de transporte de cargas é fundamental para o bom desempenho logístico e comercial de uma empresa, tendo um impacto gigante na experiência do cliente com a marca. Por isso, esse processo deve ser executado da melhor forma possível e, para isso, é preciso entender o risco de contratar um motorista autônomo.
No entanto, o atual cenário econômico faz com que muitos gestores busquem reduzir custos de qualquer maneira, apostando em alternativas que podem não ser muito benéficas ao negócio.
Um exemplo disso é a contratação de motoristas autônomos uma tendência crescente entre organizações que trabalham com transporte. Seus baixos custos operacionais são um grande atrativo, porém, sua atuação envolve uma série de riscos à carga e à empresa.
Pensando nisso, elaboramos este artigo com os principais riscos de contratar um motorista autônomo para realizar um frete. Continue lendo para se prevenir!
Um dos grandes riscos de contratar um motorista autônomo diz respeito à integridade das mercadorias transportadas.
Os profissionais informais não costumam passar por nenhum tipo de treinamento especializado no manuseio de cargas, aumentando os riscos de avarias.
Além disso, as condições de transporte podem ser precárias. Misturar tipos de cargas incompatíveis, sobrepeso e operar com a capacidade máxima são práticas comuns que ampliam a possibilidade de acidentes e quebras.
Sem uma relação de subordinação com a empresa contratante, o motorista informal não é responsável por falta ou roubo de cargas. Por esse motivo, ele pode ser negligente ou não saber lidar com tais situações.
Graças à falta de regulamentação do setor, alguns autônomos circulam com veículos em más condições, comprometendo a segurança da carga.
Ainda existem quadrilhas de criminosos que se aproveitam dessa falta de contrato formal para furtar as mercadorias. Uma alternativa para evitar esse tipo de ocorrência é fazer um processo de recrutamento e seleção mais rigoroso.
Esse é um dos riscos de contratar um motorista autônomo que mais compromete a qualidade da gestão do negócio. Devido à falta de vínculo trabalhista, esse tipo de profissional pode ser mais indisciplinado e resistente às normas.
Portanto, exige ainda mais esforço em gerenciar o tráfego dos veículos e garantir entregas feitas a tempo.
Nos casos de demandas urgentes, também existem dificuldades e imprevistos. Dependendo da época do ano, região ou exigências específicas, o gestor pode se deparar com indisponibilidade de autônomos ou até mesmo com custos de frete mais altos.
A rotatividade desse tipo de profissional costuma ser bem alta, inclusive para evitar os vínculos empregatícios previstos na legislação. Mas isso acaba aumentando os riscos de contratar um motorista autônomo.
Com essa alternância, há uma grande dificuldade em manter um padrão de qualidade na prestação do serviço. Tais irregularidades e oscilações podem dificultar a gestão logística e a elaboração de relatórios de desempenho, por exemplo.
Quando se fala em cargas de maior risco e/ou valor agregado, que exigem mais qualificação profissional, é ainda mais trabalhoso encontrar um motorista com o padrão de qualidade adequado em seus serviços.
Um bom gestor deve ponderar os riscos de contratar um motorista autônomo antes de fazê-lo. Em alguns casos, pode ser uma alternativa interessante para cobrir demandas mais exclusivas. No mais, a opção mais segura e que oferece melhor relação custo-benefício é transportar com frota própria ou com motoristas e veículos agregados que sigam os padrões de qualidade da transportadora.
E você, já contratou um motorista autônomo para realizar um frete? Ou já prefere optar por um transporte realizado por veículos de frota e agregados? Compartilhe suas experiências conosco aqui no espaço para comentários!